O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou seu compromisso com a classe trabalhadora para a devolução de direitos e melhoria na renda com a volta da política de valorização do salário mínimo, criada por ele, em 2003.
A declaração foi feita ontem (18) em reunião com centrais sindicais, no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento contou com a participação dos ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, da Casa Civil, Rui Costa, e de Gestão, Ester Dweck, além de parlamentares e sindicalistas de diversas categorias profissionais.
A reunião foi um importante passo para que os sindicatos possam dar início aos trabalhos em conjunto com o governo federal de modo que suas reivindicações sejam atendidas. Além da valorização do mínimo, as centrais reivindicam a regulamentação do trabalho por aplicativos, a negociação coletiva e novas formas de financiamento sindical, entre outras demandas de interesse dos trabalhadores.
No encontro, o presidente Lula ressaltou que cumprirá a sua promessa de campanha de valorização do mínimo: “Se não for para a gente melhorar a vida do povo trabalhador, acabar com fome desse país e permitir que as pessoas sejam cidadãos, eu nem estaria aqui”, afirmou Lula.
O presidente, no entanto, lembrou que, para governar, é preciso ter o apoio do Congresso Nacional e citou a negociação para a aprovação da PEC da Transição costurada num grande acordo com os parlamentares, incluindo os de oposição: “Companheiros, estamos começando um novo tempo. Essa comissão que montamos é para que vocês possam discutir bravamente aquilo que é necessário”, afirmou.