Visando a mobilização para garantir direitos e não ficar esperando cair a liminar do STF, diretores dos sindicatos integrantes da Fepesp, entre eles o Sinpro Campinas e Região, reuniram-se no Conselho de Entidades Sindicais da federação na tarde de ontem, terça-feira (14/02), para consolidar deliberações das assembleias de professoras, professores e pessoal administrativo realizadas em todo o Estado na semana de 6 a 11 de fevereiro.
Todos foram unânimes em defender, nas assembleias, a sentença do TRT no julgamento do dissídio de greve em 2022. No ano passado, a categoria teve que se organizar e declarou greve. Assim, conseguiu romper com a intransigência das mantenedoras e contar com a mediação do Tribunal, que considerou justas as reivindicações e julgou a favor dos docentes e não docentes.
O patronal, por seu lado, não se conformou com o julgamento do TRT de São Paulo e foi reclamar no STF, que concedeu decisão provisória suspendendo a sentença – mas não anulou nenhuma cláusula. Ainda não há decisão definitiva. Os sindicatos e a Fepesp recorreram, reestabelecendo a verdade dos fatos. O ministro Fux, que concedeu a liminar, pode reconsiderar a decisão.
“Nós não vamos ficar parados. As assembleias deliberaram e vamos exigir que os direitos dos professores sejam respeitados, começando pelo reajuste salarial já! Não se trata de privilégio, estamos falando de direito conquistado”, disse a presidente do Sinpro Campinas, Conceição Fornasari.
A pauta de reivindicações unificada será entregue aos representantes das mantenedoras nesta quinta-feira, dia 16, para dar início às negociações. Fique atento aos avisos do seu sindicato. Converse com seus colegas, compartilhe o material do Sindicato nas suas redes!