Na última quarta-feira (09/08) os professores da rede estadual de SP foram surpreendidos com um aplicativo chamado “Minha Escola” que foi instalado de forma compulsória em seus celulares particulares, sem nenhum tipo de aviso ou autorização.
O aplicativo solicita acesso aos arquivos de mídia particulares dos docentes, além de localização e agenda de contatos.
Trata-se de uma medida sem precedentes por parte do governo de extrema-direita de Tarcísio de Freitas e do secretário Renato Feder, uma tática de vigilância, assédio e pressão sobre o trabalho e vida dos professores que beira a espionagem digital.
Nos grupos e redes sociais os professores questionam e denunciam essa violação por parte do governo, ao instalar esse aplicativo, que também está sendo baixado no celular dos alunos e responsáveis, ou seja, representa também uma interferência nos celular particulares de toda a comunidade escolar.
Nenhum tipo de diálogo ou debate foi feito sobre a necessidade desse programa. O Estado de SP mais uma vez age de forma autoritária na pasta da educação, depois de ter anunciado que colocará os diretores de escola para observar as aulas dos professores, anunciar que irá controlar os materiais e os conteúdos dados pelos professores e negar livro didático aos estudantes.
A política do governo de Tarcísio para a educação e a juventude é a repressão, como vemos na escolas e nas chacinas nas comunidades pobres e periféricas.
É urgente que a direção da APEOESP articule um plano de lutas com a base da categoria contra o autoritarismo e os ataques de Tarcísio e Feder.
Com informações do Esquerda Diário