Movimentos sociais, partidos políticos e sindicatos – entre eles o Sinpro Campinas e Região – ocuparam o centro de Campinas na manhã de ontem, quarta-feira, em comemoração ao Dia dos Trabalhadores. O ato, que ocorreu simultaneamente em todo o País, levou às ruas o lema “Por um Brasil mais justo”.
Algumas das bandeiras levantadas pelos manifestantes foram a valorização do trabalho e dos salários, o direito à aposentadoria digna, a correção da tabela do imposto de renda e a revogação das reformas Trabalhista e Previdenciária. Houve também falas contra o fim da violência policial e a favor do cessar-fogo na Palestina.
O professor Adenir Mendes Fonseca, que integra a diretoria do Sinpro Campinas, falou no carro de som em nome do sindicato. Dentre outros temas, ele abordou a mercantilização do ensino privado e o desmonte da educação pública Estado de São Paulo sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas e do secretário de educação Renato Feder. “Se não bastassem os baixos salários e a precarização do trabalho de professor, agora o governador diz que as aulas serão produzidas com apoio da Inteligência Artificial. Isso demonstra o quanto ele despreza a nossa categoria”, protestou.
No ato em São Paulo, o presidente Lula assinou a sanção da lei que corrige a tabela do imposto de renda, isentando da contribuição quem tem renda de até dois salários-mínimos (R$ 2.840), e a lei que promulga o convênio e recomendação sobre o trabalho decente para trabalhadores e trabalhadoras domésticas.