Atenção, professores!
Por ser insatisfatória, está rejeitada a contraproposta do sindicato patronal para professoras, professores e não-docentes do Ensino Superior. A decisão foi unânime em todas as assembleias, que também deliberaram pela instauração do estado de greve. O índice de aprovação do estado de greve foi de 97%.
Na avaliação de Celso Napolitano, presidente da Federação (Fepesp), a deliberação é um modo de reafirmar as reivindicações aprovadas pela categoria, quando das assembleias de definição da pauta.
O presidente reforça os itens principais reivindicados. Ele diz: “Queremos a reposição da inflação, mais 2% de aumento real na data-base. Também pleiteamos a definição do Piso salarial e do regramento das disciplinas a distância em cursos presenciais”. E completa: “Essas são questões fundamentais à categoria. A hora de avançar é agora”.
Grupos – A campanha está travada na prática. A Fepesp vê nisso a ingerência crescente dos grandes grupos mercantis da educação, cuja meta é o barateamento de custos, à base da precarização das condições salariais e de trabalho.
Garantias – Por força da Convenção Coletiva em vigor, as cláusulas sociais estão garantidas até fevereiro do próximo ano. Essa garantia tira do setor patronal o que Celso Napolitano qualifica como “bullyng negocial”. Ou seja, a ameaça dos empregadores, nas negociações, de cortar direitos da categoria. Ele finaliza: “Agora, tais bravatas não têm efeito”
Com informações da Fepesp