O mês de agosto é considerado o Mês do Aleitamento Materno. No Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017, que determina que, no período, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. Conhecido como agosto dourado, simboliza a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Considera-se que o leite mais adequado para os bebês seja o materno, por características físicas de adequação, por conferir imunidade até o primeiro mês de vida dos recém-nascidos e por traduzir maior vínculo entre mãe e criança. Com o correr dos anos, fruto da propaganda de leite em pó, as taxas de aleitamento diminuíram, o que, nas populações carentes de recursos financeiros, pode produzir desnutrição proteica e calórica.
A amamentação é o único fator que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Para fortalecer ações em todo o país, o Ministério da Saúde lançou, no início de agosto, a Campanha da Semana Mundial da Amamentação 2024. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa de conscientização está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças. O foco é a redução das desigualdades relacionadas ao apoio à amamentação.
O Ministério da Saúde anunciou ainda que trabalha para lançamento do novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, como parte de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a pasta reforça os princípios da amamentação como direito humano, do acesso universal à saúde, da equidade em saúde, da integralidade do cuidado e da humanização da atenção em saúde em todo o país.