Mal passou a eleição e as maldades do desgovernador de São Paulo, Tarcísio de Freitas saem da gaveta e começam a ser praticadas no estado mais rico da nação. Não bastasse os leilões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vendendo a gestão de 33 escolas públicas paulistas, o que deixa o futuro da educação totalmente incerto no estado, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) volta a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual 09/2023, que muda o percentual destinado à educação em São Paulo, que passaria de 30% para 25%, que resultaria em R$ 10 bilhões a menos todos os anos para os investimentos em educação.
Esse é o projeto da extrema direita, o de acabar com os serviços públicos, a começar pela educação onde a resistência é mais forte. O projeto deles é eximir o estado de todas as suas responsabilidades e deixar a população ao Deus-dará, sem serviços públicos, sem educação para as crianças e adolescentes da classe trabalhadora, sem saúde, sem acesso à cultura, ao esporte, à informação, ao conhecimento, ao lazer.
O que tira a possibilidade de as pessoas terem como decidir suas próprias vidas e progredirem, pois a intenção do desgovernador é manter as pessoas, que vivem do trabalho, à mercê de um mercado opressor, explorador, que quer pagar o mínimo do mínimo, além de deixar todo mundo sem descanso remunerado, sem férias, sem nenhum direito trabalhista e social.
A hora de lutar é agora para não chorar depois. Vem pra rua defender a escola pública de qualidade e gratuita. Vem pra rua defender o futuro de suas filhas e filhos. Essa luta é de todas e todos nós. Somente unidos poderemos derrotar a ganância dos mais ricos, os únicos beneficiados com o projeto privatista do desgovernador Tarcísio.
Professora Francisca é Diretora da Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
Foto: Adriano Machado/ Reuters