No dia 19 de março, professores das escolas Colaboradoras e Bem-querer reuniram-se em assembleia para dar continuidade às discussões iniciadas em fevereiro, com foco nas questões econômicas. O encontro, que contou com a presença de dezenas de docentes e diretores do sindicato, aprovou por unanimidade uma série de reivindicações que visam a valorização do salário e a garantia de direitos.

As cláusulas sociais do Acordo Coletivo de 2024 e 2025, com vigência assegurada até 28 de fevereiro de 2026, foram reafirmadas. Dentre os direitos garantidos até lá estão a estabilidade pré-aposentadoria, as férias e o recesso de 30 dias, as bolsas de estudos e o vale-refeição e vale-alimentação, entre outros benefícios.

A pauta econômica foi aprovada integralmente, com destaque para o reajuste salarial baseado na média dos índices inflacionários de 1º de março de 2024 a 28 de fevereiro de 2025, que ficou em 4,67%. Além disso, os professores pedem um aumento real de 2,5%, ultrapassando a mera reposição da inflação.

Foi aprovado também que o Sindicato irá reivindicar o pagamento de um abono de 24%, a ser pago em outubro deste ano, e o aumento do piso salarial em 10%.

Os vales-alimentação e refeição, por sua vez, deverão ter um aumento de 10%, conforme exigência dos professores. Para as escolas que optam por oferecer cesta básica, o valor mínimo aprovado foi elevado de R$ 150 para R$ 200.

Outro destaque da assembleia foi a ampliação da hora-atividade de 5% para 10%. Tal conquista, que existe há mais de 30 anos, foi revisada para refletir a realidade atual dos professores, que hoje realizam uma gama maior de atividades em casa após o expediente.

Por fim, foi aprovado o desconto da contribuição assistencial de 3% no mês de junho, com direito a oposição entre os dias 2 e 16 de maio (o procedimento para a oposição será previamente divulgado em nossas redes sociais).

Próximos passos
Agora, a pauta de reivindicações aprovada em assembleia será encaminhada aos dirigentes das associações, ONGs e organizações sociais que administram as escolas colaboradoras e bem-querer. Uma reunião com seus representantes está marcada para a primeira semana de abril, quando terão início as negociações formais.

A assembleia foi declarada permanente, sinalizando a disposição da categoria em seguir mobilizada em defesa de seus direitos. A união e a participação massiva dos professores reforçam a importância do diálogo e da luta coletiva para garantir avanços significativos na carreira docente.

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