
Hoje, o Brasil se levanta contra os ataques à sua soberania e ao seu povo. O ato nacional convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), com apoio de centrais sindicais, partidos políticos e movimentos populares, não é apenas uma resposta às agressões do governo estadunidense de Donald Trump — é um grito coletivo por democracia, justiça e independência nacional.
O governo Trump, em conluio com a família Bolsonaro e a extrema-direita brasileira, tenta impor ao Brasil um projeto de submissão. As tarifas abusivas, as sanções ilegais contra ministros do STF e as chantagens visando interferir em nossa soberania não são meras retaliações econômicas: são parte de uma estratégia imperialista para transformar a América Latina em quintal dos EUA e enfraquecer países como o Brasil, que ousam defender sua autonomia e seu lugar no BRICS.
Nessa luta, os professores e professoras têm um papel fundamental. Somos guardiões não apenas da educação, mas da consciência crítica que forma cidadãos capazes de resistir aos projetos autoritários. A democracia que conquistamos após anos de lutas contra a ditadura militar não será entregue a interesses estrangeiros. Como destacou a UNE, esta geração enfrenta uma extrema-direita enraizada nas piores tradições autoritárias do país — e é nossa tarefa desmascarar seus aliados, dentro e fora do Brasil. Os trabalhadores da educação e a sociedade organizada não aceitarão ingerências em nossas instituições. O STF, alvo direto de Trump e dos bolsonaristas, simboliza a resistência jurídica aos golpismos — e sua defesa é a defesa da Constituição.
Neste 1º de Agosto, vestimos verde e amarelo não como símbolo vazio, mas como afirmação de que a soberania brasileira não se negocia. O Sindicato dos Professores de Campinas e Região (SINPRO) convoca toda a categoria a somar-se às ruas, às assembleias e às salas de aula para denunciar a escalada autoritária de Trump, que usa o bolsonarismo como cabo eleitoral de seus interesses coloniais; a sabotagem econômica que ameaça empregos, salários e o futuro das próximas gerações; e a luta por justiça fiscal, com taxação de bilionários e fim de privilégios que estrangulam os serviços públicos.
A democracia não é apenas um sistema político — é o pilar que sustenta a educação pública, o desenvolvimento nacional e a nossa soberania. Se o governo Lula representa hoje a trincheira institucional contra esses ataques, cabe a nós, sindicatos e movimentos, garantir que a pressão popular seja irreversível.
O ato de hoje é só o começo. Estejamos atentos e preparados para enfrentar esta dura batalha.
Sinpro Campinas e Região
Pela educação, pela pátria, pela democracia!