
Os brasileiros ganharam mais tempo para participar do Plebiscito Popular 2025. O prazo de encerramento, que seria em 7 de setembro, foi prorrogado até o dia 30 de setembro, ampliando as condições de mobilização e divulgação dessa iniciativa das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, lançada em 1º de julho.
No plebiscito, a população responde a duas perguntas centrais:
Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial, e pelo fim da escala 6×1?
Você é a favor de que quem ganhe mais de R$ 50 mil pague mais imposto, para que quem recebe até R$ 5 mil não pague imposto de renda?
A campanha nacional já conta com mais de 10 mil urnas registradas em 1.315 cidades de todos os estados brasileiros. Com a prorrogação, espera-se ampliar ainda mais o número de votos e envolver mais trabalhadores no debate sobre direitos, justiça social e soberania nacional.
Em Campinas, o Sinpro Campinas e Região também está na campanha. Uma urna oficial foi instalada na sede do sindicato (Av. Ana Maria Silvestre Adade, 100 – Parque das Universidades), onde professores e professoras podem depositar seus votos de segunda a sexta, das 9h às 15h30. Além disso, a votação segue aberta a toda a sociedade também pela internet, no site plebiscitopopular.votabem.com.br.
Segundo a presidente do Sinpro, Conceição Fornasari, o plebiscito é “um instrumento de luta; com participação massiva, pressionaremos o Congresso a priorizar a vida dos trabalhadores, não do lucro”. O sindicato reforça o convite para que os professores participem ativamente: votando, divulgando em suas redes e escolas e debatendo a necessidade urgente de reduzir a jornada de trabalho no Brasil – uma das mais altas do mundo, com 44 horas semanais desde 1943, acima de países como Alemanha, França e Reino Unido.
Nos próximos dias, os organizadores nacionais também intensificarão a campanha. Nesta quinta-feira (28), acontece o Dia de Ação nas Redes, que será um aquecimento para o 7 de Setembro – Dia de Mobilização Nacional. A orientação é intensificar a coleta de votos, conectando a luta pelo fim da escala 6×1 e por justiça tributária a outras pautas estratégicas, como a defesa da democracia e da soberania nacional.