O XI Congresso da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) terminou neste domingo, 9 de novembro, com um saldo amplamente positivo e marcado pela participação expressiva da base sindical. O encontro, realizado em Campinas, reuniu cerca de 120 delegados de 23 sindicatos que compõem a Federação.
Para a presidenta do Sinpro Campinas e Região, Conceição Fornasari, o evento foi “um congresso histórico, pela amplitude dos debates, pela unidade demonstrada e pela importância do reencontro presencial depois de oito anos”.
Segundo Conceição, “da abertura ao encerramento, tivemos uma grande participação dos delegados e delegadas, o que mostra o comprometimento da categoria com os rumos da nossa Federação e com a luta coletiva”.
Durante o Congresso, foi eleita a nova diretoria da Fepesp para a gestão 2025/2029. Do Sinpro Campinas e Região, foram eleitas duas representantes para a direção executiva e cinco para a plena. Conceição Fornasari assumirá a Secretaria-Geral, enquanto Paola Fernanda Guidi ficará responsável pela área de Assuntos Culturais e Educacionais.
Ainda de acordo com Conceição, a composição da nova chapa contou com a presença da maioria dos sindicatos filiados. Apesar de haver apenas uma chapa concorrente, a eleição ocorreu “de forma democrática e teve aprovação quase unânime”. Ela destacou também que o Congresso marcou o início da Campanha Salarial de 2026, com a proposta de realização de assembleias estaduais nos setores Sesi e Educação Superior.
O encontro também marcou a transição na presidência da Fepesp: Celso Napolitano deixou o cargo e passou a ocupar a vice-presidência, enquanto o professor Ailton Fernandes assumiu a presidência da entidade.
Para Conceição, o Congresso não se restringiu às eleições. “Foi um momento de reflexão profunda sobre o futuro do trabalho docente e sobre os desafios da categoria”. Foram discutidos temas como a pejotização do trabalho, apresentado pelo advogado José Geraldo Santana, além de soberania e justiça social, centrais no atual contexto político do País.
A presidente do Sinpro Campinas ressaltou ainda que a defesa da democracia será “uma das bandeiras mais fortes da nova gestão da Fepesp, em sintonia com a luta por soberania e justiça social que sempre pautou o movimento docente paulista”.

