O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, fez uma transmissão ao vivo, no último dia 17, sobre o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão de pôr fim a esse famigerado programa bolsonarista foi tomada em conjunto pelos ministérios da Educação e da Defesa e anunciada no início do mês pelo governo federal.

Trata-se de uma vitória em prol da educação crítica e democrática, bem como do próprio investimento em educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. Isso porque o Pecim, que era uma das prioridades da gestão Bolsonaro, consumiu nada menos do que R$ 64 milhões no ano passado e atendeu o equivalente a 0,1% das escolas do país, ao passo que outros recursos eram retirados e desviados da educação.

“A primeira questão que me parece importante é que o ex-presidente Bolsonaro criou um conjunto de problemas para a sociedade brasileira. Um legado profundamente ruim ao Brasil”, disse Gilson. “Quando se avalia o governo Bolsonaro, não fica nada de pé. E na educação não foi diferente.”

O diretor da Contee considerou que “o governo miliciano-militarista impôs à sociedade brasileira um projeto de escola” sob apenas um critério: a falsa acusação de que a escola “era um campo de balbúrdia, de discórdia e de pessoas que não tinham compromisso com a educação”. Construíram a partir disso, no ambiente escolar, “uma relação militarizada”, numa estrutura antidemocrática que aniquila a relação de troca essencial para o processo de ensino-aprendizagem e de formação cidadã.

“A essência da escola é a democracia”, defendeu Gilson.

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