Colegas! Aproxima-se a data do pleito, e o Sinpro está empenhado, como estará sempre, na garantia dos direitos democráticos e trabalhistas, na manutenção séria dos ambientes verdes da cidade e da região, no respeito aos profissionais da Educação. Sob nenhuma hipótese abrimos mão dessas urgências, principalmente em tempos em que por várias vezes a Lei Maior foi vituperada e posta de lado, atos criminosos destroem matas e áreas de vegetação em todos os biomas, os direitos trabalhistas são desprezados e ditos como meros “incômodos” por setores ultraconservadores e da extrema-direita, aliados estes do patronato mais ferino em diminuir nossas conquistas, conquistas essas que significam décadas de luta, suor, e não poucas vezes, vidas tiradas simplesmente porque ousou-se pedir o que era nosso direito.
Apoiamos nesse pleito pessoas que se dediquem seriamente a trabalhar a Educação, respeitando seus profissionais, ouvindo estudantes, conversando com a comunidade escolar, que tenha a coragem de descer ao chão das salas de aula e, cara a cara, ouvir a nós todos que ali batalhamos com grande sacrifício. Apoiamos candidaturas e programas democráticos, que respeitem as diferenças sociais, religiosas, étnicas, as mulheres, o ambiente, a mobilidade urbana, que realmente se debrucem sobre problemas sérios na cidade; basta de legisladores cuja maior preocupação é lançar fake news, causar desavenças, procurar guerra e brincar de legislar; uma cidade que se quer séria não poderá ser assim chamada caso aposte em quem passará quatro ou oito anos numa ciranda deprimente em que nada de importante seja enfrentado, ocupados que estarão em caçar bruxas e espalhar a desinformação e promover conflitos desnecessários.
O Sinpro convida seus sindicalizados e a todos os profissionais da Educação a pesquisar e a ouvir os programas das candidaturas sérias, progressistas, cujas sugestões se mostrem aliadas da tenção democrática, da autonomia de professores e professoras, da liberdade de ensinar e aprender; candidaturas inimigas figadais da censura, da militarização de escolas, da pseudociência, da padronização do ensino vindo de cima; que apoiem a construção do conhecimento a partir das diferenças, dos territórios onde se vinculam os espaços de aprendizagem; que respeitem os sindicatos ao invés de pregar pelo seu desmantelamento, deixando profissionais a mercê da “boa vontade” do patronato.
Pela democracia, em todo o alcance do termo, colegas!
Para isso, é crucial o voto nessa eleição de 2024, na qual poderemos decidir pela liberdade de ser, dizer e viver. Não há alternativa, no atual tempo, se queremos ser humanos.
Progressismo, colega professora, colega professor! Por nós, por nossos estudantes, nossas famílias, pelo lugar aonde vivemos!
Alexsandro Sgobin é professor e diretor de Educação do Sinpro Campinas e Região