Está marcado para as 15h desta quarta-feira, 26/10, o julgamento do dissídio de greve de professores e pessoal administrativo no ensino superior privado do Estado de São Paulo. Os juízes do Tribunal Regional do Trabalho deverão apresentar sentença sobre o reajuste salarial dos educadores e, também, sobre os demais itens da convenção coletiva de trabalho. A sessão de julgamento será realizada por videoconferência.
O dissídio foi aberto, por iniciativa da Fepesp e dos seus sindicatos integrantes, entre eles o Sinpro Campinas, após assembleias de professores e pessoal administrativo decidirem por greve diante de propostas econômicas inaceitáveis e pela recusa patronal em negociar seriamente. Em sessão de conciliação inicial, em 26/08, o juiz instrutor Gabriel Lopes Coutinho Filho propôs a aplicação integral do índice da inflação do INPC em doze meses sobre salários de aplicados em 1º de março, data base da categoria.
Os representantes das mantenedoras se recusaram a aceitar qualquer proposta de recomposição de perdas salariais pelos índices de inflação. O Ministério Público do Trabalho, em seu parecer, considerou ‘legítima a iniciativa de greve pela categoria patronal’.