As irmãs Ana e Helena Petta, diretoras do documentário “Quando Falta o Ar”, foram recebidas na tarde de ontem (8) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. O encontro durou cerca de uma hora e a equipe que participou da produção teve a oportunidade de falar sobre o filme, que mostra como foi a pandemia da Covid-19 no Brasil a partir do olhar dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Também estiveram presentes a primeira-dama Janja, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

As filmagens foram feitas no auge da pandemia e mostram cenas reais de profissionais da saúde correndo contra o tempo para salvar vidas nos grandes centros urbanos e em povoados ribeirinhos, em hospitais de campanha, nos presídios e nas ruas. Na tela, médicos e enfermeiros são retratados em toda a sua dimensão humana, revelando seus medos e sua coragem, solidariedade, compaixão e sentido de dever.

Ana Petta fez questão de pontuar que enxerga o documentário como um registro histórico e uma forma de homenagear as mulheres do SUS, que enfrentaram com bravura o caos gerado pela pandemia, mas tiveram que enfrentar também o negacionismo incentivado pelo governo de Jair Bolsonaro. “É histórico a gente estar hoje aqui, com vocês, presidente Lula, fazendo uma espécie de reparação”, disse ela.

Já Helena Petta, que também é médica, explicou que, durante as filmagens, “ficou evidente que quem estava na linha de frente eram as mulheres. Sabemos que 75% dos profissionais do SUS são mulheres”, afirmou.

O documentário foi filmado no Hospital das Clínicas, em São Paulo; na Unidade Básica de Saúde do Morro da Conceição, no Recife; em uma comunidade de Igarapé-Miri (PA); e no Complexo Penitenciário Lemos de Brito, em Salvador. “Quando Falta o Ar” estreia hoje nos cinemas.

 

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