A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou, nesta sexta (5), o fim da emergência de saúde pública pelo coronavírus. A organização tinha decretado a emergência em janeiro de 2020, quando os casos na China começaram a aumentar drasticamente.

“Ontem, o Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de interesse internacional. Eu aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A decisão tem pouco efeito prático, mas, simbolicamente, significa que a doença pode ser controlada em todo o planeta. Para a OMS, a Covid-19 deixa de representar uma ameaça global.

Nos últimos três anos especialistas estimam que a doença contaminou mais de 800 milhões de pessoas e matou quase 7 milhões em todo o mundo.

“Isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça global à saúde”, disse Tedros, acrescentando que não hesitaria em reunir especialistas para reavaliar a situação caso o coronavírus “coloque nosso mundo em perigo”.

A redução dos casos e das mortes por Covid-19 acontece graças ao avanço da vacinação. Para o diretor-geral, a vacina permitiu que a queda da tendência de óbitos fosse observada no mundo todo e que, só por causa dela, a pressão sobre os sistemas de saúde foi perdendo força.

No Brasil, quase 700 mil pessoas perderam a vida para a doença. Especialistas estimam que cerca de 400 mil vidas poderiam ter sido salvas se o governo brasileiro, na época liderado por Jair Bolsonaro, não tivesse sabotado a vacinação e promovido o tratamento preventivo com medicamentos ineficazes.

Com informações do Vermelho

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