Na próxima segunda-feira, 15 de maio, o Sinpro Campinas e Região completa 82 anos de existência. Para celebrar a data, o Sindicato irá inaugurar a Sala de Leitura e Biblioteca “Paulo Cosiuc”, localizada em sua sede.

Com mais de 1 mil livros, a maioria egressa do acervo do professor Paulo Cosiuc, a biblioteca é composta por obras divididas por assuntos, tais como: Educação; Política; Economia; Sindicalismo; História; Sociologia; Psicologia; Arte; Filosofia; Direito; Literatura; Religião; Feminismo e Futebol. Há ainda um setor dedicado à Literatura Infantil e revistas antigas.

Os professores sindicalizados terão acesso ao acervo do Sinpro e poderão consultar as obras no local ou emprestá-las pelo prazo de 30 dias.

Haverá recepção, com café e bolo, aos professores que vierem para a inauguração entre 10h e 15h. O Sinpro Campinas está localizado na Av. Profa. Ana Maria Silvestre Adade, 100, no Parque das Universidades.

Quem foi Paulo Cosiuc

Paulo Cosiuc (2/10/1940 – 18/3/2018) era professor de História na PUC-Campinas. Durante anos integrou a diretoria do Sinpro Campinas e Região (Sinpro) e da Associação dos Professores da PUC-Campinas (Apropucc). Foi também o fundador e coordenador do Coral do Sinpro, que hoje leva o seu nome.

Graduado em Licenciatura em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da UCC (1970) e em Educação e Estudos Sociais pela Faculdade de Educação e Ciências Pinheirense (1983), especializou-se em História Social pela Universidade de São Paulo (1975) e em Gestão Universitária pela PUC-Campinas (2012).

Na década de 1960, integrou o movimento estudantil e participou de mobilizações contra a ditadura militar. Lutou pela redemocratização do país e, já atuando como professor, nos anos 1970, assumiu a direção do Sinpro Campinas, tendo sido fundamental no processo de renovação e fortalecimento do movimento sindical campineiro.

Destacou-se ainda como militante comunista, dedicando a maior parte de sua vida ao partido e às causas justas da humanidade, como a defesa da democracia, da soberania nacional, da educação pública e dos direitos humanos.

Trecho

De um modo geral temos a tendência ao comodismo. Esperamos que apareçam os ‘grandes homens’, os ‘heróis’ que façam o que precisa ser feito e esquecemos que a história é um processo do qual participamos, quer queiramos ou não. Refugiar-se na neutralidade é uma atitude covarde e, em si, já é uma opção. Demonstra medo de enfrentar as ‘forças de permanência’, isto é, aqueles que, enquanto se agarram aos privilégios econômicos e políticos, pretendem manter, a qualquer custo, o seu poder de decisão, não hesitando em desumanizar, oprimir e violentar a grande maioria, reduzindo-a à condição de objeto. O grande desafio que a história coloca diante de nós é a luta contra as forças de permanência que pretendem deter as forças de transformação”. (in: “O Indivíduo e a História“, de Cosiuc)

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