Depois de receber várias denúncias de descumprimento da lei trabalhista por parte do Colégio Piracicabano, tais como o atraso do pagamento dos salários dos professores no mês de abril e o não pagamento dos salários no quinto dia útil do mês de maio, o Sinpro Campinas e Região notificou o Instituto Educacional Piracicabano (IEP), mantenedor da referida instituição de ensino. Como resposta, obtivemos o pedido para uma reunião entre o sindicato e a direção do colégio – o que deve ocorrer já na próxima semana.
Além disso, fizemos denúncia formal ao Ministério Público (MP), por entender que os atrasos e o não pagamento de salários, bem como a ausência de pagamento do vale-alimentação, impactam na qualidade de vida e na alimentação dos professores e suas famílias. Trata-se, portanto, de uma questão que envolve não apenas direitos trabalhistas, mas a própria dignidade humana.
O Sinpro Campinas informa ainda que, na última quarta-feira (24 de maio), ocorreu reunião entre um grupo de professores do Colégio Piracicabano e representantes do sindicato, dentre os quais a sua presidente, Conceição Fornasari, a diretora do departamento jurídico, Adelaide Albergaria, o advogado da entidade, Dr. Alexandre Palhares de Andrade, e a diretora de base, Silvana Paccola. Na ocasião, sugerimos algumas ações a serem tomadas.
Ficou acertado que, na semana que vem, em data a ser confirmada, faremos uma visita ao Colégio Piracicabano para conversar pessoalmente com os professores. Logo após, convocaremos uma assembleia para tratar de mobilização e, a depender da resposta e da postura adotada pelo IEP, avaliar a possibilidade de um dia de paralisação ou, em último caso, do chamamento de greve.
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