O Sinpro Campinas e Região anunciou, nesta sexta-feira (1º de março), parceria inédita com a companhia Arteiros Grupo Teatro. O coletivo, que existe há sete anos, é formado exclusivamente por pessoas acima dos 50 anos de idade e tem como foco principal a montagem de textos voltados para temáticas sociais.

Segundo a presidente Conceição Fornasari, o Sinpro Campinas irá ceder o espaço externo da sede para os ensaios semanais do Arteiros e, em contrapartida, o grupo fará apresentações gratuitas para os professores durante os eventos culturais do sindicato. “Queremos dar à cultura a importância que ela merece neste mandato. É uma forma de apoiar os artistas da região e ampliar a consciência da categoria por meio da arte”, disse.

Para a diretora teatral Carmen Freitas, coordenadora do Arteiros, a parceria com o sindicato “veio em boa hora, pois o grupo estava sem um local fixo para os ensaios”. A expectativa é de que, a partir deste ano, a companhia possa voltar a se apresentar em escolas públicas e privadas – prática interrompida pela pandemia e que até o momento não foi totalmente restabelecida. “Contamos com o Sinpro para levar nossa arte a um número cada vez maior de alunos e professores”, disse.

O Arteiros Grupo de Teatro nasceu a partir de uma oficina de teatro para pessoas com mais de 50 anos realizada na Unicamp, em 2017. Com o fim da oficina, os alunos manifestaram o desejo de montar um grupo para seguir com as apresentações. A proposta foi prontamente aceita pela diretora Carmen Freitas, que assumiu a coordenação do coletivo.

Desde então, o Arteiros vem se apresentando em escolas, hospitais, assentamentos, ONGs e espaços públicos. “Foi justamente em uma apresentação no assentamento da Vila Paula que tivemos a certeza de que nosso caminho era encenar textos de cunho político e social”, revelou a diretora.

Além de textos clássicos, o grupo também já montou espetáculos do teatro infantil e do chamado “teatro do absurdo”. Textos autorais também fazem parte do repertório – um deles teve o roteiro encabeçado pela professora Marlene Arruda, ex-diretora do Sinpro Campinas e Região.

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