O Sinpro Campinas e Região manifesta todo apoio e solidariedade à greve nacional dos educadores portugueses, que teve início no último dia 16 de janeiro em Lisboa e reivindica a educação pública de qualidade em Portugal e a valorização de seus professores.

Eles protestam ainda contra o “plano troica”, um conjunto de políticas do FMI (Fundo Monetário Internacional), da UE (União Europeia) e do Banco Central Europeu, que alteram os atuais contratos trabalhistas e a previdência pública, além de promover a precarização nas relações de trabalho.

O movimento, que mobiliza milhares de pessoas naquele país, tem sofrido com a repressão, levada adiante pelo atual governo português. Ao negar à categoria o direito à atividade grevista, garantido por lei, os poderosos tentam criminalizar os manifestantes e confundir a opinião pública, jogando a sociedade contra os professores.

O recrudescimento da repressão se deve ao crescimento da adesão popular à causa dos educadores. O plano é impedir que a mobilização nacional marcada para o próximo sábado, 11 de fevereiro. Porém, para o desespero dos mercadores do ensino, as lutas em defesa da educação pública e da profissão de professor sairão ainda mais fortalecidas após o ato.

O Sinpro tem plena consciência de que os ataques sofridos pelos colegas portugueses fazem parte de um projeto global do neoliberalismo, cada vez mais voltado para os interesses mercantis de uma pequena elite financeira, em detrimento do bem-estar social. Tanto em Portugal quanto no Brasil, querem transformar a educação em um grande e rentável balcão de negócios. É preciso resistir a isso.

A educação é um direito inalienável dos povos de todo o mundo!

Só a união dos sindicatos ligados à educação pode garantir a vitória do movimento grevista!

Todo apoio à Federação Nacional dos Professores de Portugal!

 

Campinas, 8 de fevereiro de 2023

Diretoria do Sinpro Campinas e Região

 

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