Com o tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”, terminou ontem (30) a Conferência Nacional Extraordinária de Educação (Conae 2024) cumprindo seu propósito: aprovar o texto que servirá de base para o novo Plano Nacional de Educação (PNE). A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, simbolicamente, representou a retomada de um projeto democrático de educação. “O balanço foi extremamente positivo, construímos propostas avançadas para a educação brasileira e agora é batalhar pela implementação do plano”, disse a presidente do Sinpro Campinas e Região, Conceição Fornasari.

Foram três dias e mais de 2 mil pessoas envolvidas nos debates. A plenária final examinou e votou todas as emendas ao documento-referência do novo PNE 2024-2034. Foram apresentadas também 57 moções, entre as quais duas da Contee, entidade à qual o Sinpro Campinas e Região é filiado: uma repudiando a proposta de criação de uma agência reguladora para o ensino superior, mostrando que ela não implica regulamentação da educação privada, e outra exigindo a regulação da educação a distância (EaD) no Brasil.

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, avaliou a Conae 2024 como uma “conferência vitoriosa do povo brasileiro, da sociedade brasileira, de todos os educadores brasileiros”. E completou: “Temos um documento-referência da educação brasileira robusto, importante, consolidado por milhares de mãos. A partir de hoje, podemos dizer que a educação brasileira voltou”. Gilson também destacou que agora vem outra luta pela frente: a aprovação no PNE na Câmara e no Senado. “Vencemos essa batalha na Conae, venceremos também a batalha no Congresso Nacional.”

Assista ao pronunciamento do coordenador-geral da Contee:

Com informações da Contee

 

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