Os protestos pró-Palestina em universidades dos Estados Unidos não param de crescer. Os atos tiveram início no dia 15 de abril, na Universidade de Columbia, em Nova York, mas ao longo das últimas duas semanas se espalharam por todo o país – o que desencadeou uma virulenta repressão policial, incluindo prisões ilegais. Até o momento, mais de 400 pessoas foram detidas, acusadas de “invasão de propriedade”.

Mais de 40 universidades americanas se encontram com as atividades paralisadas e grande parte dos estudantes estão acampados. Professores começam a se somar a eles, apesar das ameaças de processo e demissão. Caroline Fohlin, professora de Economia, e Noelle McAfee, diretora do departamento de Filosofia, ambas da Emory University, foram agredidas fisicamente por policiais e levados à prisão.

A repressão tem servido de combustível para a luta dos universitários, que prometem deixar os campi somente quando suas demandas forem atendidas. E quais são essas demandas? Dentre outras, o cessar-fogo imediato de Israel contra a Faixa de Gaza e o fim da assistência militar dos Estados Unidos às forças armadas israelenses. A onda de protestos dos jovens universitários ultrapassou a fronteira do país e universidades na Inglaterra, França e Alemanha começam a dar sinais de mobilização.

Sob o velho pretexto de “garantir a ordem e a segurança” dentro das universidades, os Estados Unidos têm cerceado o direito de protesto e a liberdade de expressão – valores que, pelo menos no papel, sempre foram tidos como “sagrados” pelos americanos. Porém, a repressão policial, em vez de reduzir o ímpeto do movimento, tem apenas aprofundado as tensões e a polarização no país.

Cabe dizer que os protestos pró-Palestina não surgiram do nada. Eles são uma resposta legítima ao genocídio cometido por Israel na região. Foi assim que os estudantes universitários agiram durante a Guerra do Vietnã e continuarão agindo sempre que houver uma injustiça no mundo respaldada por seu governo e por instituições que se dizem democráticas. A resistência dos universitários americanos contra a opressão destaca a persistência do movimento estudantil na luta por um mundo mais justo e igualitário.

O Sinpro Campinas e Região se solidariza com os estudantes norte-americanos e se soma à luta pelo cessar-fogo na Palestina, cujo território tem sido brutalmente atacado por Israel, com apoio dos Estados Unidos, desde outubro de 2023. Cerca de 40 mil palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, perderam a vida até o momento.

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